O Brasil está prestes a embarcar em uma jornada de transformação fiscal sem precedentes. A reforma tributária, aprovada no final de 2023, promete simplificar o complexo sistema de impostos do país. No entanto, o caminho até lá é longo e cheio de desafios.

O primeiro grande teste está batendo à porta. O Congresso está atrasado no prazo que era de até 20 de junho de 2024, apresentar as regras detalhadas dessa nova era fiscal. É como montar um quebra-cabeça gigante em tempo recorde, e muita gente está de olho no relógio.

A partir de 2026, veremos as primeiras mudanças concretas. Os impostos que conhecemos hoje começarão a dar lugar a novos tributos, como o IVA e o Imposto Seletivo. É como trocar as peças de um motor em movimento – um processo delicado que vai se estender até 2033.

Um dos pontos mais aguardados é o programa de devolução de impostos, o famoso cashback. A ideia é que comece a funcionar em 2027 para alguns tributos e em 2029 para outros. Mas será que tudo estará pronto a tempo?
Rodrigo Vidal, diretor comercial da Lumi Software, comenta: “É como reformar uma casa enquanto se vive nela. Precisamos ter cuidado para não derrubar nenhuma parede importante no processo.”

A comunidade empresarial está em compasso de espera, ansiosa por mais detalhes. Afinal, essas mudanças afetarão o dia a dia de todos os negócios, do pequeno comércio às grandes indústrias. Empresas de tecnologia e ERPs para o varejo, como a Lumi Software, terão um papel importante na adaptação dos sistemas às novas regras fiscais.

O governo tem pela frente a tarefa hercúlea de orquestrar essa transição, equilibrando os interesses de diferentes setores e regiões do país. É como dirigir um ônibus lotado por uma estrada em obras – requer habilidade, paciência e muita comunicação com os passageiros.

Nos próximos meses, todos os olhos estarão voltados para Brasília, aguardando os próximos capítulos dessa história que promete reescrever as regras do jogo tributário no Brasil. Será que o país está pronto para virar essa página?