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4 de setembro de 2017Compreender a diferença entre regime de caixa e regime de competência é muito importante, pois isso influencia diretamente no setor contábil. Afinal de contas, a contabilidade faz o registro da saúde financeira de uma empresa, e os regimes em questão trazem duas noções diferentes sobre o negócio.
Dessa forma, você pode utilizá-los com objetivos distintos, usando o melhor de cada um. Assim, torna as atividades internas do empreendimento mais próximas da realidade, o que pode aumentar a sua segurança financeira.
Conheça, neste post, o que é cada um desses regimes, bem como suas vantagens e diferenças. Boa leitura!
Regime de caixa
O regime de caixa valida os fatos somente no momento em que há entrada ou saída de dinheiro. Isso significa que uma receita só será computada quando o valor estiver disponível para a empresa. Então, se for efetuada uma venda a prazo, a receita não será gerada, pois o valor só cairá na conta em data futura.
A mesma lógica pode ser utilizada para as despesas: quando se trata de faturas de consumo de água, energia ou telefone, por exemplo, o desembolso ainda não será classificado como ocorrido, pois o dinheiro estará disponível até a data do vencimento dessas contas.
Vantagens:
- mostrar a situação real do caixa da empresa;
- informar sobre a liquidez do empreendimento, principalmente sobre a capacidade financeira em honrar suas obrigações com despesas diversas, como pagamentos de funcionários, fornecedores, tributos etc.;
- ajudar na tomada de decisões de curto prazo;
- ser de fácil aplicação e entendimento, por estar mais próximo da maneira como administramos nossos recursos pessoais.
Regime de competência
O regime de competência visa ao provisionamento, ou seja, ele registra e separa o valor relativo às despesas e receitas no momento em que elas ocorrem, independentemente de a compra/transação ser com ou sem dinheiro.
Isso deixa o controle financeiro de um empreendimento mais confiável e evita o pagamento de multas por recolhimento de impostos, por exemplo.
Dessa forma, uma venda a prazo, mesmo que sem o recebimento do dinheiro, já é registrada no período (mês) em que foi realizada.
Semelhantemente, uma despesa referente a um seguro, por exemplo, deverá ser assumida conforme os seus períodos contábeis. Se tiver vigência de dois anos, por exemplo, o valor mensal deverá ser registrado durante esse período, não importando se o pagamento será à vista ou a prazo.
Vantagens:
- demonstrar a lucratividade do negócio, se as receitas realizadas darão conta das despesas e, consequentemente, se haverá lucro;
- auxiliar na reformulação do empreendimento, caso o resultado seja abaixo do esperado;
- fornecer dados e informações para planejar investimentos futuros;
- cumprir obrigações legais com maior facilidade, visto que é o modelo mais aceito;
- observar a evolução dos negócios, uma vez que tal regime passa a fazer parte da declaração de imposto de renda quando a empresa atinge um porte maior.
Regime de caixa X regime de competência
A principal diferença entre esses dois regimes é a maneira como você enxerga os acontecimentos financeiros do seu negócio. Uma coisa é quando você compra, a outra é quando você paga. Saber diferenciar essas duas situações é essencial para melhorar a gestão contábil da sua empresa.
Dessa forma, será possível compreender se você está tendo lucro ou prejuízo. Além de descobrir quais são os períodos em que o seu varejo mais fatura e em quais ele menos vende, saberá se é possível investir mais em infraestrutura, por exemplo.
Esperamos que as informações abordadas ao longo deste post o tenham ajudado a compreender o que são regime de caixa e regime de competência, bem como suas principais diferenças.
Se esquecemos de mencionar algo que você considera importante ou se ainda tem dúvidas sobre o assunto, comente abaixo. Estamos à disposição! Fale conosco.