Ebook: DRE: o guia para a sua empresa
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9 de outubro de 2017Com o intuito de reduzir o índice de endividamento do brasileiro e proteger o crédito, o BC (Banco Central) divulgou mudanças nas regras do crédito rotativo. Essa pode ser uma das medidas adotadas pelo governo para driblar a crise econômica, já que ela contribui diretamente para manter o consumo em alta.
As mudanças já estão valendo desde abril desse ano e prometem gerar benefícios para quem comete deslizes no orçamento de vez em quando.
Quer entender melhor as mudanças? Então, veja a partir de agora o que muda nas regras do crédito rotativo:
Como era antes?
Antes, quando a pessoa ou empresa não conseguia pagar o valor total da fatura do cartão de crédito na data do vencimento, podia pagar o valor mínimo (15% do valor total da fatura) ou outro valor entre o mínimo e o total. O restante era rolado somando-se ao valor total da fatura do mês seguinte.
Bastava realizar o pagamento nessas condições que entrava automaticamente no crédito rotativo do cartão de crédito. O problema é que os juros — mora e tributos cobrados — eram tão altos que, muitas vezes, a dívida virava uma bola de neve e logo se perdia o controle, não conseguindo mais pagar nem mesmo o valor mínimo.
Como é agora?
Com a nova regra, a dívida não acumula mais. O valor mínimo da fatura contínua existindo, mas agora só poder ser utilizado uma vez (um mês). Na próxima fatura, caso a valor integral não seja pago, em vez de rolar a dívida, a pessoa ou empresa entra automaticamente em uma linha de crédito separada para financiar o valor que ficou para trás.
A principal vantagem dessa mudança é que a linha de crédito oferece um parcelamento da dívida com juros bem mais baixos, dando a chance de quitá-las mais rapidamente e de forma mais barata. Além disso, caso surja a oportunidade, pode-se quitar a dívida integralmente, com melhores descontos.
Como as mudanças do crédito rotativo devem afetar o varejista?
Para os varejistas, essas mudanças trazem uma série de benefícios. As principais são:
As dívidas não virarão uma bola de neve
Sem o acúmulo de dívidas, com taxas de juros tão altas, os varejistas ganham a oportunidade de pagarem as parcelas mensais com menos esforços, reduzindo o grau de endividamento da empresa.
O acesso ao crédito melhorará
Dependendo da operadora do cartão, quando o varejista entrar em uma linha de crédito para o financiamento da fatura, o limite do cartão pode não sofrer alterações, permitindo que as compras a prazo continuem sendo realizadas normalmente.
Você pagará menos juros
O financiamento da fatura por meio de uma linha de crédito mais barata ajuda a reduzir os custos da empresa com relação às dívidas pendentes e outras que poderão surgir quando o orçamento estourar.
É bom lembrar que o varejista deve ser esforçar para não precisar usar o crédito rotativo, mesmo que por um mês, pois as taxas de juros cobradas são as mais altas do mercado nessa modalidade. O ideal é que, ao perceber que não conseguirá pagar o valor total da fatura, pegue um empréstimo bancário para quitá-la. Acredite, vai sair bem mais em conta.
Por fim, para manter a saúde financeira da empresa sempre em dia, recomendamos a utilização de um software de gestão. Assim, você terá maior controle sobre as contas, evitando o crédito rotativo, criando estratégias de redução de custos e potencializando os lucros.
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